Andar no escuro, sentindo o bafo da noite soprar em seus cabelos, era algo que ela sempre gostou. Após a caminhada noturna, abriu a porta de casa, tirou os sapatos e se jogou no sofá, como se jogasse nos braços dele. Lembrou que ele não estava mais ali e sentiu falta. Se abraçou á almofada e ali varou a noite chorando por dentro, pois sabia que a culpa da ausência era dela. Os dias que se seguiram foram cinzas e lamentáveis. Ada Kiau
Um bocado de escrita que escoa e transborda feito água!