A caminhada por entre os pés de ipê amarelo trouxe várias histórias á tona. Pensou em todos os amores efêmeros que teve na vida. Pensou também nas amizades momentâneas, pensou em tudo. Ela chorou de saudades, de arrependimento do fazer e do não fazer. Sentiu uma gota cair em seu ombro, olhou para cima e viu que a noite já chegava, calada. Decidiu sentar-se na relva e tentar limpar a cabeça que fervilhava coisas que ela nem queria saber. Como um passe de mágica seu olho se fechou e ela dormiu profundamente, como se não tivesse mais nada além dela e da paisagem. Quando acordou, levantou-se, já estava escuro. Ela resolveu voltar para casa e resolveu que não queria mais ficar só. Procurou em alguns telefones, contatos... Procurou na vida... Ainda procura!
Um bocado de escrita que escoa e transborda feito água!