Pensei que seria diferente mas, novamente a madrugada entrou na sala e a única luz que tenho é de de uma lâmpada, que talvez incomode quem já está dormindo. Os barulhos que ouço são de cães solitários na rua a vagar, do relógio a me dizer que o tempo passa cruel e do barulho dos meus dedos escrevendo o que penso, no mesmo instante. Mais uma vez me divaguei por lembranças e ao compará-las umas com as outras senti que fazemos coisas por impulso. Os impulsos podem ser bons mas, também podem não ser. E isso aflige a nossa mente, por que, como saberemos se é bom ou ruim se ele não acontecer? Impulsos podem se tornar pulsos cortados, mentes inquietas ou uma simples vontade de dormir e não lembrar de nada no outro dia. Ada Kiau