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Mostrando postagens de 2011
"Findo a noite como quem fecha um livro, como quem tranca uma porta e joga fora a chave, como quem apaga a fogueira que lhe aquece. Findo a noite como quem corta uma veia principal, como quem ama alguém que não existe, como quem não existe. Ponho finda a noite por hoje e amanhã rasgo o céu com as unhas e deixo derreter o dia sobre minha vida." Ada Kiau

Dever

"Devo procurar em mim algo que ninguém encontrou. Devo deixar me expor. Devo vagar solitária e o sol a me queimar. Devo uivar pra lua, me enluarar. Devo sair por aí, por aqui e por acolá. Devo descobrir em mim, quem sou de verdade!!" Ada Kiau

Café quente

Um café com leite para esquentar o frio que lhe arrepiava o corpo. Quis ter algo que esquentasse o coração também, que naquele momento, estava como a garoa que caía lá fora. Ada Kiau (27/07/11)

Divagações em uma noite sem sono

Pensei que seria diferente mas, novamente a madrugada entrou na sala e a única luz que tenho é de de uma lâmpada, que talvez incomode quem já está dormindo. Os barulhos que ouço são de cães solitários na rua a vagar, do relógio a me dizer que o tempo passa cruel e do barulho dos meus dedos escrevendo o que penso, no mesmo instante. Mais uma vez me divaguei por lembranças e ao compará-las umas com as outras senti que fazemos coisas por impulso. Os impulsos podem ser bons mas, também podem não ser. E isso aflige a nossa mente, por que, como saberemos se é bom ou ruim se ele não acontecer? Impulsos podem se tornar pulsos cortados, mentes inquietas ou uma simples vontade de dormir e não lembrar de nada no outro dia. Ada Kiau

Inacabado II

A lua cheia a inspira a sentir coisas que ela nunca imaginara. O rosto dele se mantém constante na cabeça dela mas, não no coração. Ao pensar nele apenas seu estado físico responde. Uma respiração ofegante de quem deseja algo ou alguém. (qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência) Ada Kiau

Inacabado I

Me alimento dessa carência porque ela acaba me completando de algum modo. Entendo que a gente precisa do físico, do afago, do carinho de um abraço diferente. Deve-se pensar sem culpa, porque o outro não sente, nem vê. Ada Kiau

Conto de fadas

Cortei minhas tranças. Rasguei meu vestido de seda e renda. Quebrei a porta e desci as escadas. Meu príncipe não veio e eu caí no mundo. Ada Kiau- 02/11/10